Allan Kardec

Allan Kardec

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Homens de Sorte


  Aquilo que convencionastes apelidar “sorte” representa uma situação natural no mapa de serviços do Espírito reencarnado, sem que haja necessidade de admitirdes a intervenção_do_plano_invisível na execução das experiências pessoais.
        A “sorte” é também uma prova de responsabilidade no mecanismo da vida, exigindo muita compreensão da criatura que a recebe, no que se refere à misericórdia divina, a fim de não desbaratar o patrimônio de possibilidades sagradas que lhe foi conferido.

A boa sorte favoreça a algumas pessoas em circunstâncias com as quais nada têm que ver a vontade, nem a inteligência: no jogo, por exemplo. Alguns Espíritos hão escolhido previamente certas espécies de prazer. A fortuna que os favorece é uma tentação. Aquele que, como homem, ganha; perde como Espírito. É uma prova para o seu orgulho e para a sua cupidez.

  Assim como há pessoas a quem a sorte em tudo é contrária, outras parecem favorecidas por ela, pois que tudo lhes sai bem. De ordinário, é que essas pessoas sabem conduzir-se melhor nas suas empresas. Mas, também pode ser um gênero de prova. O bom êxito as embriaga; fiam-se no seu destino e muitas vezes pagam mais tarde esse bom êxito, mediante revezes cruéis, que a prudência as teria feito evitar.

Fontes:
www.guia.heu.nom.br;
Livro: "O Consolador", de Emmanuel, pelo Médium Chico Xavier;
Obra: "O Livro dos Espíritos", de Allan Kardec, questões 864 e 865;
Romeu L. Wagner, Belém, Pará.

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