Allan Kardec

Allan Kardec

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Evolução Após a Morte


Os companheiros_desencarnados que despertam, devagarinho, para a responsabilidade de viver, encarando face a face o imperativo do renascimento_difícil_no_mundo, passam a trabalhar aqui laboriosamente, vencendo óbices terríveis e superando tempestades de toda a sorte, para a conquista dos méritos que descuraram durante a permanência no corpo, de modo a implantarem, no próprio espírito, os valores morais de que não prescindem para a sustentação de novas e abençoadas lutas no plano material.
       
 Atitudes mentais enraizadas não se modificam facilmente. 
  • O rei que governa milhares, 
  • o condutor que se acostumou a traçar férreas diretrizes, 
  • o homem que se habituou a dobrar caracteres alheios, quando não dispõem de princípios santificantes, no terreno idealístico, para se alimentarem intimamente na tarefa a que se consagram, não se transformam em servidores humildes de um momento para outro, só porque se desfizeram da carga de células materiais.
        Quando não se recomendam aos precipícios_da_loucura, no eclipse total da razão por tempo indeterminável, em vista dos desvarios na intelectualidade e no poder, são conservados e respeitados na obra evolutiva do mundo, pelas qualidades apreciáveis e dignas que já conquistaram, embora as paixões violentas que lhes assinalam a vida íntima, e são utilizados então por gênios superiores, nos serviços de aprimoramento planetário, em que vigiam e reajustam os mais fracos, sendo vigiados e reajustados pelos mais fortes, convertendo-se, gradual e imperceptivelmente, ao Supremo Bem, aceitando o Plano Divino em cuja execução passam a colaborar com fidelidade e valor. Em tal posição, auxiliam e são auxiliados, dão e recebem, impulsionam o progresso e progridem a seu turno...
        Semelhante realidade obriga-nos a meditar na extensão do serviço espiritual em todos os ângulos evolutivos. Educação para a eternidade não se circunscreve à ilustração superficial de que um homem comum se reveste, sentando-se, por alguns anos, num banco de universidade — é obra de paciência nos séculos. Se árvores existem assinaladas por florestas , de centenas de anos, dentro das finalidades a que se destinam, que dizer dos milênios reclamados por uma individualidade, no capítulo da própria sublimação?

Fontes:
www.guia.heu.nom.br;
Livro: "Ação e Reação", de André Luiz, pelo Médium Chico Xavier;
Livro: "Libertação", de André Luiz, pelo Médium Chico Xavier;
Romeu L. Wagner, Belém, Pará. 
 

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