Allan Kardec

Allan Kardec

sábado, 17 de janeiro de 2015

Responsabilidade e Consciência


À medida que a responsabilidade se lhe apossou do espírito, iluminou-se a consciência do homem.
        A centelha da razão convertera-se em chama divina.
        A inteligência humana entendeu a grandeza do Universo e compreendeu a própria humildade, reconhecendo em suas entranhas a ideia inalienável de Deus.
        Conduzindo-se, então, de modo racional, experimentou profundas transformações.
        Percebe, nesse despertamento, que, ...
  • além das operações vulgares da nutrição e da reprodução, da vigília e do repouso, 
  • estímulos interiores, inelutáveis, trabalham-lhe o âmago do ser, plasmando-lhe o caráter e o senso_moral, em que a intuição se amplia segundo as aquisições de conhecimento e em que a afetividade se converte em amor, com capacidade de sacrifício, atingindo a renúncia completa.
        Até à época recuada do paleolítico, interferiram as Inteligências Divinas para que se lhe estruturasse o veículo_físico, dotando-a com preciosas reservas para o futuro imenso.
        Envolvendo-a na luz da responsabilidade, conferiam-lhe o dever de conservar e aprimorar o patrimônio recebido, e, investindo-a na riqueza do pensamento_contínuo, entregaram-lhe a obrigação de atender ao aperfeiçoamento de seu corpo espiritual.
        Aceitar-se-á, razoavelmente, que até semelhante fase os tremendos conflitos da Natureza, em que se mesclavam a violência e a brutalidade, foram debitados à conta da evolução necessária para a discriminação de indivíduos e agrupamentos, espécies e raças.

Fontes:
www.guia.heu.nom.b;
Livro: "Evolução Em Dois Mundos", página 151, de André Luiz, pelo Médium Chico Xavier;
Romeu L. Wagner, Belém, Pará.

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