Allan Kardec

Allan Kardec

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Reflexão das Idéias


        A partícula de pensamento, pois, como corpúsculo fluídico, tanto quanto o átomo, é uma unidade na essência, a subdividir-se, porém, em diversos tipos, conforme a quantidade, qualidade, comportamento e trajetórias dos componentes que a integram.
        E assim como o átomo é uma força viva e poderosa na própria contextura, passiva, entretanto, diante da inteligência que a mobiliza para o bem ou para o mal, a partícula de pensamento, embora viva e poderosa na composição em que se derrama do espírito que a produz, é igualmente passiva perante o sentimento que lhe dá forma e natureza para o bem ou para o mal, convertendo-se, por acumulação, em: 
  • fluido gravitante ou libertador, 
  • ácido ou balsâmico, 
  • doce ou amargo, 
  • alimentício ou esgotante, 
  • vivificador ou mortífero, segundo a força do sentimento que o tipifica e configura, nomeável, à falta de terminologia equivalente, como “raio da emoção” ou “raio do desejo”, força essa que lhe opera a diferenciação de massa e trajeto, impacto e estrutura.
        Com o fluido mental carreiam-se, desse modo, não apenas as disposições mentossensitivas das criaturas, em atuação recíproca, mas também as imagens que transitam entre os cérebros que se afinam pela reflexão natural e incessante, estabelecendo-se as ideações progressivas que, originariamente vertidas dos Espíritos Superiores, transmitem aos desencarnados da Terra as noções de civilização
semelhantes noções descem para o chão planetário, disciplinando as criaturas e ofertando-lhes novos horizontes à visão e ao entendimento.
       Pela reflexão das ideias, surge, assim, entre as duas esferas entranhado circuito de forças.

Fontes:
www.guia.heu.nom.br;
Livro: "Evolução Em Dois Mundos", página 99, de André Luiz, por Chico Xavier;
Romeu L. Wagner, Belém, Pará.

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